Rioja Alta Viña Ardanza Reserva 2019

Viña Ardanza Reserva não é somente um dos melhores vinhos de Rioja e de Espanha, é também um vinho emblemático internacionalmente. Com cada colheita, conseguiu convencer tanto a crítica como o público. O seu blend já clássico de Tempranillo e Garnacha é puro equilíbrio e sedosidade. Nas palavras do seu criador, o enólogo Julio Sáenz, “Uma colheita excecional, uma das melhores da nossa história, para terminar uma década extraordinária de Viña Ardanza”.

Cor vermelho cereja intenso, marcando o tom, granada na borda do copo. De grande poder aromático, primeiro com carácter frutado (cereja, groselha, ameixa vermelha) depois dando lugar a notas balsâmicas e picantes (pimenta, alcaçuz, cravo, baunilha, caramelo torrado e noz-moscada). Na boca é fresco e equilibrado, com taninos finos e sedosos. Retrogosto amplo que combina frutos vermelhos e especiarias com um carácter fresco e longo.

The Wine Advocate:

Nenhum vinho foi produzido em 2018, portanto, após o 2017 que provei no ano passado, passamos diretamente para o Viña Ardanza Reserva 2019, elaborado com uma mistura de 80% Tempranillo e 20% Garnacha. A fermentação ocorreu com desengace em tanques de aço inoxidável, e o vinho estagiou em barricas de carvalho americano — 36 meses para o Tempranillo e 30 meses para a Garnacha, sendo depois misturados antes do engarrafamento.

2019 foi um excelente ano para eles, com uma colheita pequena, resultando em vinhos potentes e concentrados — um ano em que produziram todas as suas marcas, o que foi uma exceção. Este vinho é picante, estruturado, equilibrado e potente, típico de um ano quente, alcançando os habituais 14,5% de álcool, com um pH de 3,54 e 5,5 gramas de acidez.

Ainda é muito jovem e pouco desenvolvido, apresentando o perfil clássico da casa: generoso em aromas e sabores provenientes do carvalho americano, que deverão integrar-se lentamente com os anos em garrafa. Para eles, 2019 representa uma mudança no Ardanza — menos especiado (embora ainda bastante, com notas de cravo, baunilha e folhas de tabaco) e com mais fruta fresca proveniente da Garnacha. Ainda assim, o ano é visto como uma versão moderna de 2015.